O post de hoje, Mancha Mongólica, eu dedico ao meu marido, que conseguiu arrancar uma boa gargalhada do Pediatra quando descobrimos que o Dudu a tinha.
A mais de um ano atrás (nossa, muiiito tempo!), fomos ao pediatra, e entre as perguntas de rotina que fazíamos, eu tinha anotado uma em questão, uma mancha que o Dudu tunha bem em cima do bumbum meio roxa. Lembro-me até hoje o meu marido falando:
-Dr., o meu filho está com essa mancha aqui em cima do bumbum e todo dia eu esfrego pra caramba no banho, e não sai.
O pediatra, velhinho, se acaba de rir e responde:
-Deixa de molho um pouquinho! Kkkk
Depois, claro, veio a explicação:
A mancha mongólica consiste em uma melanose dérmica de etiologia congênita, que se caracteriza pela presença, desde o nascimento, de uma pigmentação negro-azulada, localizadas, principalmente, na região sacrococcígea (acima do bumbum) ou nádegas, mas que também pode surgir nas coxas e ombros. A mancha costuma desaparecer por volta dos 2 aos 3 anos de idade.
Apenas 10% dos recém-nascidos caucasianos (raça branca) apresenta a mancha mongólica, mas aparece em cerca de 80% dos recém-nascidos de raça negra e mongólica. Daí o nome. Não há relação com a Síndrome de Down.
Esta condição, que é benigna, não está ligada a nenhum problema de saúde. Estas manchas contumam ser confundidas com hematomas, podendo levar à preocupação com abuso infantil.
A mancha caracteriza-se por:
– Coloração negro-azulada
– Bordos bem delimitados
– Tamanho variado
– Área plana
– Textura normal da pele
O diagnóstico é clinico. Não é necessário que seja estabelecido nenhum tipo de tratamento, uma vez que a mancha tende a desaparecer com o tempo.
Na crença popular de muitas culturas orientais diz-se que a mancha aparecia porque a alma não queria encarnar nesse bebê e por isso espíritos superiores davam-lhe um pontapé ficando assim a marca. Tadinho do Dudu rs!
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